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Argentina : Todos devem repudiar assassinato de militante argentino da Juventude pelo Socialismo e do PO

quarta-feira 27 de Outubro de 2010

Todos devem repudiar assassinato de militante argentino da Juventude pelo Socialismo e do PO

Quarta feira, 20 de outubro, um grupo de capangas da burocracia sindical da União Ferroviária de Buenos Aires, na Argentina, emboscou um grupo de companheiros, após uma manifestação (de rua) que tentou bloquear a passagem dos trens, em Avellaneda, pela re-incorporação e efetivação de trabalhadores terceirizados das ferrovias.

O resultado da investida fascista dos gangsters sindicais foi o assasinato a tiros de Mariano Ferreyra, 23 anos, da União de Juventudes pelo Socialismo e do Partido Obrero. Outros trabalhadores foram gravemente feridos. Elsa Rodríguez, do mesmo partido, foi baleada na cabeça e se encontra hospitalizada em estado grave.

A gangue da burocracia sindical agiu com total impunidade, em um esquema de “zona liberada” (sem presença policial, proposital) semelhante ao usado em tempos da ditadura militar para seqüestros e assassinatos, o que coloca a responsabilidade (cumplicidade) do governo de Cristina Kirchner.

No dia seguinte, uma grande manifestação, convocada unitariamente por partidos e sindicatos classistas, percorreu as principais avenidas de Buenos Aires e de outras cidades do país, em repúdio ao brutal crime. Diversos sindicatos e organizações de base de trabalhadores realizaram paralisações de protesto.

O governo argentino declarou que “será questão de investigar”. Existem inúmeras provas (vídeos e testemunhos) acerca da identidade política e pessoal dos assassinos. Junto com a Argentina trabalhadora, levantamos nossa voz pelo julgamento, castigo e prisão aos responsáveis e y cúmplices do assassinato, executado por bandos que, durante a ditadura militar de Videla-Viola-Galtieri, foram ativos atuantes na repressão genocida, configurando uma rede assassina que, apesar das aparências, nunca foi desmantelada, apenas reciclada em “outras atividades”.

No dia último dia 21, milhares de ativistas da CTA, de várias organizações e oposições sindicais, partidos políticos, organizações de direitos humanos e movimentos populares tomaram as ruas exigindo a punição e prisão dos assassinos, bem como a reintegração dos terceirizados demitidos.

Nos solidarizamos com os companheiros argentinos mobilizados em defesa dos lutadores políticos, sindicais e sociais. Exigimos a imediata punição e prisão dos responsáveis diretos e indiretos pelo ataque fascista.

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Embaixador Juan Pablo Lohle - embajador@embarg.org.br

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